Música
Nome promissor do metal extremo, Resto, lança novo EP “Fadado a Cambalear”

A banda fluminense RESTO apresenta seu aguardado EP de estreia, “Fadado a Cambalear”, já disponível em todas as plataformas digitais. Após a impactante estreia com o single “Morto Vivo”, o novo trabalho consolida a proposta lírica e sonora do projeto: um mergulho profundo nas fragilidades humanas, na inevitabilidade do declínio e na eterna luta entre persistir ou sucumbir.
Com quatro faixas intensas, o EP combina influências de doom metal, black metal e deathcore, resultando em uma sonoridade pesada, densa e atmosférica. Músicas arrastadas, vocais agressivos e riffs distorcidos compõem a base de um som visceral, que explora temas como existencialismo, desesperança e os aspectos mais obscuros da condição humana.
RESTO surge como um nome promissor na cena underground, com uma identidade autêntica e brutal que dialoga tanto com fãs do metal extremo quanto com ouvintes que buscam uma experiência musical profunda e carregada de significado.
O EP de estreia, “Fadado a Cambalear”, mergulha em temas como fragilidade, declínio e desesperança. De onde surgiu a inspiração para abordar esses aspectos sombrios da condição humana? A inspiração vem da vivência. Todo mundo carrega um peso, às vezes invisível, às vezes esmagador. A ideia foi transformar essa sensação constante de desamparo, de luta contra um ciclo que parece sempre te arrastar pra baixo, em som. Não é algo construído de fora pra dentro — é o reflexo cru de quem vive à beira, lidando com as fraturas da existência, com a falência emocional, mental e social que nos rodeia. “Fadado a Cambalear” é, antes de tudo, um grito de quem não aguenta mais, mas segue — mesmo que tropeçando.
Musicalmente, o trabalho é um choque de peso e atmosfera, com influências de doom, black e deathcore. Como vocês construíram essa sonoridade e o que ela representa para a identidade da RESTO? A sonoridade da RESTO nasceu da urgência de comunicar o peso que não é só físico, mas emocional. A mistura não foi algo pensado como fórmula, ela aconteceu naturalmente. As atmosferas sufocantes do doom, a violência seca do deathcore e o desespero do black metal refletem exatamente os sentimentos que queremos expressar. Não fazia sentido escolher entre peso, caos ou melancolia — precisava ser tudo isso ao mesmo tempo, porque é assim que a vida bate na gente. Essa é a nossa identidade: densa, arrastada, violenta e honesta.
A faixa “Morto Vivo” teve uma recepção forte como single. Como ela se conecta com o restante do EP e por que foi escolhida como a primeira amostra do projeto?
“Morto Vivo” sintetiza muito do que é o EP — tanto na sonoridade quanto na temática. Ela fala desse estado de funcionar no automático, existindo sem viver, sem perspectiva, sem alívio. A escolha como single foi quase inevitável, porque ela é direta, agressiva e carrega aquele desconforto que queríamos que as pessoas sentissem logo de cara. É como uma porta de entrada pro vazio que é o restante do trabalho.
A carga emocional do EP é intensa. Existe alguma faixa que tenha um significado mais pessoal para vocês, ou alguma que represente de forma mais crua a proposta do disco?
Todas são extremamente pessoais, mas talvez “Morto Vivo”, a faixa-título, seja a que mais escancara tudo. Ela foi a última a ser composta e carrega uma honestidade dolorosa. É quase uma carta de rendição, mas também de enfrentamento. Não é só sobre cair. É a síntese da proposta — o desconforto de existir.
“Fadado a Cambalear”: https://open.spotify.com/intl-pt/album/1XxfSi3eLQ1tsVhIOSHm6m

Lançamento
PHANTASME (com ex-membros de NX Zero, Gloria) Desafia o Tempo com Novo Single e Clipe Cinematográfico “Atemporal”

Quarteto paulista, que conta com a experiência de músicos tarimbados da cena nacional, aprofunda sua identidade sonora e visual com lançamento inspirado em Anthony Bourdain e referências que vão do Expressionismo Alemão a Tarkovsky. Ouça e assista agora!
São Paulo, SP – O cenário do rock brasileiro recebe hoje, quinta-feira, 29 de maio, mais uma descarga de talento, maturidade e experiência com o lançamento de “Atemporal”, o segundo single e videoclipe da Phantasme. Formada por Yuri Nishida (vocal e guitarra, ex-Granada), Fi Ricardo (guitarra, ex-NX Zero), Giu Canales (baixo, ex-Gloria) e Denis Mendes (bateria, ex-Vowe), a banda rapidamente se estabeleceu como uma das novidades mais instigantes do rock nacional desde sua estreia em abril com o single “Espelho”. Agora, com “Atemporal”, o quarteto não apenas dá sequência ao seu trabalho, mas também aprofunda a complexidade de sua proposta artística.
Nascida da amizade de longa data e da sinergia musical quase telepática entre seus membros – todos com passagens marcantes por bandas de grande projeção no mainstream e no alternativo –, a Phantasme demonstra em “Atemporal” uma coesão sonora que impressiona. A faixa abre com sessões rítmicas que remetem à urgência do punk rock, evoluindo para uma tapeçaria sonora rica em riffs pesados e marcantes, entrelaçados por melodias envolventes e inteligentes mudanças de compasso. “Temos a pulsação rítmica da bateria e suas diferentes opções como algo primordial em grande parte de nossas músicas. Essa energia é o fio condutor que nos guia nessa construção musical”, revela a banda, sublinhando a importância da cozinha precisa de Denis Mendes como alicerce para as explorações de Nishida, Ricardo e Canales.
A gênese de “Atemporal” partiu de um riff de guitarra, surgindo naturalmente na primeira leva de composições do grupo, um testemunho da química instantânea entre os músicos. “Nos desafiamos a tentar imprimir sonoramente a exata sensação que sentíamos na sala de ensaio. Gravamos grande parte dos takes com todos juntos, tocando ao mesmo tempo”, compartilha o quarteto, destacando a busca por uma sonoridade orgânica e visceral. Inicialmente, a canção contava com uma introdução e versos acústicos, que ganharam corpo e um refrão poderoso em estúdio. A gravação instrumental, com essa pegada semi-ao vivo, ocorreu no Estúdio High5, enquanto as vozes foram captadas no Estúdio Purosom, ambos em São Paulo. Todo o processo de captação, produção, mixagem e masterização ficou a cargo do renomado produtor musical Nigéria (Tiago Redin), garantindo um acabamento impecável à crueza intencional da banda.
A profundidade de “Atemporal” não se restringe à sua sonoridade. A letra, escrita pelo vocalista e guitarrista Yuri Nishida, é um mergulho introspectivo inspirado pelo documentário “Roadrunner”, que retrata a vida e a trágica morte do chef, escritor e ícone cultural Anthony Bourdain. Nishida enxergou em Bourdain um anti-herói de sua profissão, alguém que ousou quebrar barreiras e desmistificar regras estabelecidas. “São questões com as quais me identifico e que me inspiram profundamente. Quis que a letra fosse curta e direta, apenas um grande questionamento”, afirma Yuri.
Essa intenção se materializa nos versos iniciais da canção: “Me diga agora o que vê sob os teus pés / Me diga agora se você é o herói”. Segundo o vocalista, a filosofia de vida de Bourdain, encapsulada no lema “Não é para onde você vai. É o que você deixa para trás”, serviu como catalisador para o refrão existencial e esperançoso: “Se vejo além do sol, a vida pode ser atemporal”.
Ouça “Atemporal” AQUI! (Link direciona para o site da banda, onde o single e plataformas de streaming devem estar destacados)
Acompanhando a densidade da música, o videoclipe de “Atemporal”, dirigido por Fernando Mencocini, explora uma camada ainda mais profunda da banda, revelando uma faceta artística menos óbvia e mais cinematográfica. “Trouxemos referências que fugiam do convencional — do expressionismo alemão à linguagem contemplativa de Tarkovsky — com muitos jogos de silhueta, sombra e pontos de luz dura, criando um universo visual mais denso e enigmático”, explica o diretor.
Mencocini detalha o processo criativo como um desafio instigante: “Começamos com cenas pontuais — que carregavam a força da música e guiavam o clipe com intensidade — e aos poucos fomos completando o quebra-cabeça. A construção foi orgânica, quase sensorial. A pós-produção foi nosso maior campo de experimentação — testamos texturas, camadas e efeitos. O resultado é um trabalho que mistura força, poesia e estranheza, do jeito que a gente gosta.” O diretor também aponta que o clipe de “Atemporal” estabelece conexões com o vídeo de estreia, “Espelho”, especialmente através de imagens abstratas exibidas em monitores, formando uma unidade conceitual. Ao mesmo tempo, ele acredita que “Atemporal” inaugura uma nova e promissora ramificação estética para a Phantasme.
Assista ao videoclipe de “Atemporal” AQUI!
Phantasme, cujo nome deriva do francês antigo “fantosme” (podendo ser traduzido como “fantasma”, “ilusão” ou “fantasia”), é o resultado palpável de uma amizade sólida de décadas, interligada a uma conexão musical rara e potente. “A sensação de tocarmos juntos foi a de que já tocávamos juntos há mais de 20 anos… como é nossa amizade. O plano é se divertir”, resume a banda, evidenciando a leveza e a paixão que movem o projeto.
Com o olhar já no futuro, os artistas preparam o lançamento de novas músicas, prometendo continuar a conduzir o público por um labirinto de riffs marcantes, peso e melodias cativantes, sempre permeados por mudanças de compasso que desafiam o previsível. A sonoridade da Phantasme evoca gigantes do rock como Foo Fighters, Queens of The Stone Age e Nine Inch Nails, sem deixar de lado a energia visceral do punk rock de bandas como Hot Water Music e Face to Face. Yuri, Fi, Giu e Denis unem suas vastas bagagens e experiências individuais para forjar um som coeso, potente e cheio de identidade. “Atemporal” é mais um passo firme nessa jornada que, embora recente, já carrega o peso e a sabedoria de veteranos.
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Fonte das informações originais (press release): Ana Prado Texto base do press release por: Diogo Neves (https://instagram.com/soueudiogoneves)
Música
MARITUBA EM CHAMAS! Shock Hazard Retorna para Devastar o Palco do “Filhos do Caos 4ª Edição” com a Fúria do Álbum “Hellfire”

A potência do Heavy Metal paraense se prepara para uma noite histórica em 28 de junho, com a banda trazendo a energia de seu aclamado debut e a experiência de shows memoráveis para o Espaço Cultural Casa Verde.
Marituba, PA – Preparem seus coletes e coturnos, pois a terra vai tremer! A efervescente cena do metal paraense prepara-se para mais um evento de proporções sísmicas, com a banda Shock Hazard, um dos mais promissores e contundentes nomes do Heavy Metal regional, confirmada para incendiar novamente a cidade de Marituba. O grupo anuncia seu aguardado retorno ao município para uma apresentação que promete ser devastadora na 4ª edição do festival “FILHOS DO CAOS”. Marcado para o dia 28 de junho de 2025 (sábado), o Espaço Cultural Casa Verde será o epicentro desta celebração do som pesado.
Este show não é um evento qualquer no calendário da Shock Hazard; ele marca um retorno carregado de significado e expectativa. A memória do público local ainda guarda as marcas do impacto deixado pela banda em sua última passagem pela cidade, ocorrida no memorável 1º Attack Underground Marituba City, em 14 de setembro de 2024. Naquela ocasião, a Shock Hazard não apenas cumpriu tabela, mas cravou seu nome no cenário com uma performance de energia transbordante e músicas que ecoaram potência, consolidando sua reputação como uma força vital e inescapável no underground paraense.
Agora, pouco mais de nove meses após essa incursão memorável, e com a experiência forjada na estrada e nos estúdios, a Shock Hazard volta a Marituba mais afiada e com um arsenal sonoro reforçado. Em sua bagagem, trazem o peso e a aclamação de seu álbum de estreia, “Hellfire”, um petardo sonoro lançado em maio de 2024, que tem colecionado elogios e solidificado a identidade da banda. A participação no “FILHOS DO CAOS” é encarada pelo quinteto não apenas como um show, mas como uma oportunidade crucial de reencontrar a legião de fãs que conquistaram em Marituba, apresentar as faixas de “Hellfire” com a visceralidade do ao vivo para um novo público e, fundamentalmente, estreitar os laços com a vibrante e resistente cena metálica local.
O “FILHOS DO CAOS 4ª EDIÇÃO” se desenha como um verdadeiro conclave do metal extremo paraense, ostentando um line-up que é puro peso e diversidade. A Shock Hazard terá a honra e a responsabilidade de dividir o palco com outras hordas guerreiras do som pesado: Ação Violenta, DeathBanger, Disgrace Suicide e Cannibal Corpse Cover. A promessa é de uma noite longa, intensa e variada, contemplando diferentes vertentes do metal, todas executadas com paixão e alta octanagem.
Para a Shock Hazard – composta por Beto Conde (guitarra), Dipaula Machado (vocais), Arthur Nunes (guitarra), Marcelo Santos (bateria) e Charllison Kildere (baixo) – cada subida ao palco é uma missão. Uma missão de levar a mensagem crua, a sonoridade única e a alma do Heavy Metal forjado no Pará para cada vez mais ouvidos e corações sedentos por peso e autenticidade. O retorno a Marituba, especialmente após o triunfo no Attack Underground, é um sintoma claro do crescimento exponencial da banda e do reconhecimento que vêm angariando, fruto de trabalho árduo e dedicação incansável à sua arte.
Os headbangers de Marituba e região podem se preparar para uma descarga sonora que mesclará as faixas já clássicas e poderosas do álbum “Hellfire” – como os singles “The Triad Prelude”, “Angel of Death” e a faixa-título – com a energia indomável e a entrega visceral que se tornaram marcas registradas das apresentações ao vivo da Shock Hazard. A banda não esconde a ansiedade e o entusiasmo para, mais uma vez, sentir o calor e a fúria do público de Marituba, prometendo contribuir com mais um capítulo memorável na história do metal no Pará.
Não fique de fora desta celebração caótica e poderosa!
Serviço Completo:
- Evento: FILHOS DO CAOS (4ª Edição) com Shock Hazard, Ação Violenta, DeathBanger, Disgrace Suicide e Cannibal Corpse Cover
- Data: 28 de junho de 2025 (Sábado)
- Horário: A partir das 18h
- Local: Espaço Cultural Casa Verde (Rua da Assembleia, a 900m da BR – Marituba, PA)
- Ingressos:
- Antecipados: R$ 10,00 (via PIX)
- Na Hora: R$ 15,00
- Informações e Chave PIX para antecipados: WhatsApp (91) 98121-9661
Discografia Principal da Shock Hazard:
- Hellfire (Álbum, 31 de maio de 2024)
- The Triad Prelude (Single, 30 de junho de 2023)
- Shock Hazard (Single, 28 de julho de 2023)
- Angel of Death (Single, 11 de agosto de 2023)
- Pacto (Single, 8 de setembro de 2023)
Para mais informações sobre a Shock Hazard, ouvir o álbum “Hellfire” e acompanhar a agenda:
- Ouça “Hellfire”: https://onerpm.link/795091450926
- Linktree Geral: https://linktr.ee/shockhazardofficial
- Agenda de Shows: https://linktr.ee/shockhazardofficialshows
- Notícias: https://linktr.ee/shockhazardofficial2
- Spotify: https://open.spotify.com/intl-pt/artist/4yDnqvXtaqiKCh01mARshE
- Facebook: https://www.facebook.com/shockhazardband
- YouTube: https://www.youtube.com/@ShockHazardOfficial
- Instagram: https://www.instagram.com/shockhazardofficial
Fonte das informações originais (press release): Roberto Bonfim Producer Texto base do press release por: Diogo Neves (https://instagram.com/soueudiogoneves)
Lançamento
Supersonido Desvela o Peso do Vazio em Novo Clipe “Vacuum Pondus”: Uma Jornada Stoner Rock pela Filosofia e Angústia Existencial

Faixa do aclamado álbum “In Tenebris Lux” ganha contornos visuais que intensificam a densa reflexão sobre a ausência, o nada opressor e suas conexões com Lucrécio e Ítalo Calvino. A banda, expoente da Nova Onda do Rock Carioca, reafirma sua proposta de aliar peso e poesia.
Rio de Janeiro, RJ – A cena do rock carioca, pulsante e em constante reinvenção através da NORC (Nova Onda do Rock Carioca), testemunhou ontem, quarta-feira (28 de maio), mais um movimento significativo. A banda Supersonido, um dos nomes mais instigantes e intelectualmente provocadores desse cenário, liberou o videoclipe oficial para a faixa “Vacuum Pondus”. A canção, um dos pilares de seu segundo e elogiado álbum, “In Tenebris Lux” (2024), agora ganha uma dimensão visual que promete arrastar o espectador para as profundezas de sua temática filosófica e sonoridade stoner rock. O clipe já está disponível no canal oficial da Supersonido no YouTube e pode ser conferido aqui.
“Vacuum Pondus”, expressão em latim que se traduz como “o peso do vácuo” ou “o peso do vazio”, é um mergulho sônico-filosófico na angústia da ausência. A música, com sua característica pegada stoner rock, se arrasta por afinações dropadas, riffs monolíticos e uma cozinha precisa, onde a marcante linha de baixo de Rafael Baia serve como espinha dorsal. Foi justamente desse baixo, conforme conta o vocalista Daniel Marques, que a canção começou a tomar forma. “A música nasceu daquele baixo hipnótico, quase um mantra sombrio, apresentado pelo Rafael durante um ensaio. O resto veio quase como se estivesse no ar — ou no vácuo, para fazer jus ao tema”, brinca Marques, revelando a gênese orgânica da composição. A faixa ainda brinda o ouvinte com um solo psicodélico em fade, ampliando a atmosfera densa e introspectiva.
O conceito central da letra, como o título sugere, explora o paradoxo do vazio que, mesmo intangível, exerce uma pressão opressora sobre o ser. “A gente quis refletir sobre o quanto o nada pode pesar. Sobre essa solidão que parece não ter fim e que, mesmo invisível, machuca como algo concreto, como uma presença física”, explica Daniel Marques. A letra encapsula essa ideia em versos como “Aonde se está só, e somente só se encontra em si”, sublinhando a jornada interna e, por vezes, claustrofóbica da autoconsciência na ausência.
A densidade lírica de “Vacuum Pondus” não se limita à experiência subjetiva, buscando também alicerces na história do pensamento. A canção ecoa “De Rerum Natura” (“Sobre a Natureza das Coisas”), monumental poema do filósofo epicurista romano Lucrécio. Essa conexão é explicitada pela banda, que aponta a obra de Lucrécio, citada por Ítalo Calvino em seu ensaio “Leveza” (parte de “Seis Propostas para o Próximo Milênio”), como uma fonte de inspiração direta. É dessa reflexão sobre a materialidade do imaterial que surge outro verso chave: “Mas contém tudo de um corpo denso, o vácuo tem”. Marques elabora: “A ideia é mostrar que o vazio não é o oposto de tudo, mas parte integrante do todo. Ele tem peso, tem presença, tem uma espécie de gravidade. Ele nos puxa, nos define tanto quanto a matéria. O Vacuum Pondus é a gravidade do que não se vê, a substância da ausência.”
A gravação de “Vacuum Pondus” ocorreu no emblemático Estúdio Túnel, em Copacabana (RJ), com captação de áudio por Daniel “Gringo” Musiello – que também assume uma das guitarras e o solo na faixa – e mixagem e masterização a cargo de Marco Xteves, garantindo a potência e clareza necessárias para a proposta sonora da banda. A formação da Supersonido que registrou esta obra conta com Daniel Marques (vocal), Daniel Gringo (guitarra e solo), Alex Ketzer (guitarra), Rafael Baia (baixo) e Gustavo JJ (bateria).
Para o videoclipe, a banda escolheu o Estúdio do Chefe, no bairro de Santo Cristo, também no Rio de Janeiro. Com roteiro, direção e filmagem de Ian Dias e edição de Anderson Grillo, a peça audiovisual busca traduzir visualmente o peso metafísico da canção. A estética é soturna, com movimentos de câmera lentos e uma fotografia que explora sombras e contrastes, privilegiando imagens que sugerem mais do que explicitam, ecoando a própria natureza do “vazio ponderável”.
“Vacuum Pondus” é mais uma prova da força e coesão de “In Tenebris Lux” (“Na Escuridão, a Luz”), álbum que consolidou a Supersonido como uma referência na cena alternativa carioca e um dos pilares da NORC. “A NORC está acontecendo agora, é um movimento vibrante com muitas bandas talentosas e diversas”, afirma Daniel Marques. “Nós, da Supersonido, estamos tentando contribuir com algo que seja ao mesmo tempo pesado e poético, que faça o ouvinte bater cabeça, mas também refletir. Acreditamos que o rock pode e deve carregar essa dualidade.”
O novo videoclipe é um convite para que o público não apenas ouça, mas também visualize e sinta a profundidade das questões levantadas pela Supersonido, uma banda que prova que o rock pesado pode ser um veículo poderoso para a exploração das mais intrincadas paisagens da alma humana.
Confira o videoclipe de “Vacuum Pondus”: https://youtu.be/8zJbqcGaNOo
Ouça “In Tenebris Lux” e siga Supersonido:
- Spotify: https://open.spotify.com/intl-pt/artist/66ncjY7PXoQ3hPGMimSQiD?si=706738be4f8b40b6
- Instagram: https://www.instagram.com/supersonidorock/
- YouTube: https://www.youtube.com/@supersonidorock
Fonte das informações originais (press release): Assessoria The Bridge (Tarcísio Chagas) Texto base do press release por: Diogo Neves (https://instagram.com/soueudiogoneves)
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