A banda cearense Pira Coletiva, vencedora da 12ª edição do Laboratório de Música da Porto Iracema das Artes e idealizadora do festival Pirei A Festa, lança no dia 13 de junho o segundo single de seu EP de estreia, intitulado “Futuro Retrovisor”. Com produção assinada por Russo Passapusso (BaianaSystem) e Pedro Lobo (Braza), a faixa “Redimunho” funde rock pesado, dub e elementos da cultura nordestina em um manifesto sonoro que gira entre o passado e o futuro.

“Redimunho – Ser presente, para futuramente ser memória.” Com esse mote, a banda reflete sobre o valor das conexões humanas em tempos de isolamento. A música é um chamado à valorização das relações, uma resistência poética e sonora contra o esquecimento, especialmente na chamada “Terra da Solidão”. Em meio à poeira, a lembrança insiste em girar. A memória permanece viva porque é cultivada, compartilhada, celebrada.

Mais do que uma faixa, “Redimunho” é uma convocação ao pertencimento, um lembrete de que ninguém quer estar só — e que o afeto é um ato político. A música também chegará ao público com um lyric video especial, com apoio do canal LAB Sonoro, fortalecendo a estética visual do projeto.

Com 5 faixas lançadas mensalmente todo dia 13, o EP “Futuro Retrovisor” é uma imersão na proposta estética da Pira Coletiva — uma banda de rock experimental formada em 2023, que mistura sons digitais, orgânicos e regionais para imaginar os caminhos da música brasileira diante da evolução tecnológica. Suas composições provocam reflexões sobre temas sociais, buscando democratizar o pensamento crítico através da arte.

Redimunho: https://ditto.fm/redimunho-labsonoro

A banda brasiliense Segundo Tempo acaba de lançar seu novo single, “Deixe o mundo vir a mim”, uma faixa poderosa e vibrante que mistura lirismo existencial, crítica social e o som contagiante do melhor pop/rock com identidade brasiliense. A canção é apresentada como um grito de liberdade. Em meio às tensões de um mundo marcado pela polarização — “entre o terror e a paz” —, a música provoca reflexões sobre o preço de ser autêntico e a coragem de dizer o que se pensa. Com versos que mesclam consciência e entrega, a letra convida a soltar o controle e aceitar o mundo como ele é, reafirmando a importância de manter a voz ativa.
Mais do que reflexão, “Deixe o mundo vir a mim” também é um convite à celebração coletiva. Com ritmo pulsante e refrão de impacto, a faixa chama o grito da multidão, especialmente pelo tempero único do trio de metais (trompete, trombone e saxofone), que intensifica a vibração e dá à música uma identidade sonora marcante — dançante e potente, como os grandes hinos dos palcos.
Formada por músicos que transitam entre o Direito, a Medicina e a Tecnologia, a Segundo Tempo retoma o projeto musical iniciado nos anos 2000 com a banda Spunkados. Hoje, em nova fase, eles unem maturidade, irreverência e crítica, consolidando-se na cena autoral de Brasília e do Brasil. Referências e influências presentes na faixa incluem o espírito contestador de Legião Urbana e Capital Inicial, a fusão sonora de Tim Maia e Jorge Ben, o lirismo pop/rock de Los Hermanos e a atitude contemporânea.

 “Deixe o mundo vir a mim”: https://onerpm.link/segundotempo-deixeomundoviramim

Cru e assumidamente real, o Hello Enemy lança seu aguardado álbum, That Goes On There, trazendo uma dose feroz de revival do grunge com um toque moderno. Repleto de hinos viciantes, riffs contundentes e letras carregadas de emoção, o álbum é um reflexo da vida vivida à margem — confusa, barulhenta e sem filtros.

O primeiro single do álbum, “A Lot Like You”, lançado em 6 de maio, dá o tom. Um soco no estômago com riffs de guitarra poderosos, vocais crus e implacáveis e letras implacáveis, a faixa mergulha de cabeça na identidade, na pressão social e na percepção arrepiante de que, às vezes, o inimigo está olhando para você no espelho.

Com 15 singles indie já lançados, uma turnê autofinanciada e veiculação na Rock Rage Radio (EUA), o Hello Enemy não espera por permissão — eles estão rompendo as barreiras do underground com uma intenção fulminante. A banda mistura o espírito grunge dos anos 90, que se destaca na sujeira, com a urgência do presente, inspirando-se em lendas como Alice in Chains, Soundgarden e Nirvana, mas criando um som que é inconfundivelmente seu.

Espere uma bateria estrondosa, um trabalho de guitarra robusto, vocais que expõem a alma e um núcleo lírico que se recusa a se esquivar da verdade. That Goes On There não é apenas um álbum — é um grito de guerra para qualquer um que já se sentiu invisível, não ouvido ou desfeito.

“That Goes On There”: https://open.spotify.com/intl-pt/album/230Nr6Eik6hf0fq5W2kdd3