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Música

Quarteto cearense Canil lança EP “Caramelo” que une rock e poesia para retratar dramas do cotidiano

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Após longo hiato, o quarteto cearense Canil está de volta com o lançamento do novo EP “Caramelo” que se encontra disponível em todas as plataformas de streaming. Nesta nova fase, a banda lança o EP 

com 4 músicas inéditas acompanhadas por videoclipes. Como o título pode sugerir, “Caramelo” encontra inspiração em experiências da vida comum brasileira, as quais, no entanto, são abordadas por uma perspectiva emocional e introspectiva. O trabalho possui arranjos pesados, porém suaves e letras diretas, apesar de profundas. 

As faixas “Faile (Fevereiro)”, “Da Estrada”, “Cem” e “Esqueça” retratam dramas brasileiros sob uma ótica intimista e sentimental.
Escute “Caramelo”: https://open.spotify.com/intl-pt/album/5KSL7hfawvE0xFMvL8T5Z0

Depois de um longo hiato, como foi o processo de retomada e reconexão entre vocês para criar Caramelo?  Foi um período complicado… perdas pessoais, excesso de trabalho, etc. Mas, apesar de parecer que a gente estava parado, não estávamos. Montamos um home studio do zero, gravamos o Caramelo e ensaiamos músicas suficientes pra mais um EP. Cada faixa tem uma carga emocional forte. Existe alguma que vocês consideram mais representativa desse novo momento da banda?É difícil dizer, são todas representativas por perspectivas diferentes. Mas é engraçado que, como não lançavam nada desde 2020, as músicas lançadas agora já foram compostas há muito tempo. Acredito que o som que mais nos representa nesse momento está pra sair em breve.


Vocês são influenciados por nomes do grunge internacional, mas optam por cantar em português. Por que essa escolha e o que ela representa para vocês artisticamente?Na verdade, é algo tão natural que nem acho que seja uma escolha. A gente também é muito influenciado pelos compositores e intérpretes brasileiros… Chico Buarque, Edu Lobo, Elis, etc. Acho que quanto menos barreiras houver entre as letras das músicas e a emoção crua que a gente quer comunicar, melhor. Para nós, é mais fácil fazer isso em português.


Como foi trabalhar com Moisés Veloso na produção e mixagem? De que forma ele influenciou o som final do EP?O Moisés é um grande amigo, é sempre bom trabalhar com ele. Desde que a gente se conheceu, ele nos ensinou muito sobre mixagem e produção musical. Como, no caso do Caramelo, a gente já entrou no estúdio pra gravar com a produção musical praticamente fechada, a grande influência dele além da captação foi facilitar nossa chegada aos melhores timbres para cada música, principalmente os de guitarra.


Vocês mesmos fizeram a masterização do trabalho. Qual foi o maior desafio e a maior vantagem de assumir esse controle técnico da obra?Acho que a liberdade de masterizar no tempo e do modo como a banda prefere faz valer a pena assumir essa responsabilidade. A gente reconhece que pode ser uma masterização imatura pelo fato de ser a primeira, mas tudo é aprendizado. De qualquer modo, recebemos algumas orientações dos nossos amigos Moisés e Klaus Sena, uma ajuda preciosa pela qual somos muito gratos.

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Cotidie Desvenda “À La Carte”, Primeiro Gosto de Nova Safra de Singles e Aposta em Expansão Sonora

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São Paulo, SP – O cenário do rock alternativo paulistano volta a se agitar com o retorno do Cotidie, projeto solo do músico e compositor Jonathan Melo. Conhecido por sua trajetória como guitarrista na banda Falso Animal e vocalista na FAI, Melo reativa seu laboratório sonoro com o lançamento do single “À La Carte” neste mês de maio, marcando o início de uma nova e ambiciosa fase de sua carreira.

A faixa, que já se encontra disponível nas principais plataformas de streaming, não apenas quebra um hiato, mas também serve como um cartão de visitas para a identidade musical que Jonathan Melo vem lapidando com esmero. “À La Carte” é a primeira de uma sequência de quatro singles programados para serem lançados ao longo de 2025, prometendo uma imersão profunda no universo particular do artista.

A Gênese do Cotidie: Um Refúgio para a Expressão Pessoal

O Cotidie nasceu da necessidade intrínseca de um artista de encontrar um veículo para suas composições mais íntimas e que, esteticamente, não se encaixavam em seus projetos anteriores. O que começou como um repositório de ideias, logo ganhou corpo e alma. O primeiro passo foi dado com o single “+1x”, lançado como parte do EP colaborativo “Natalina”, um movimento que sinalizou a direção que Melo pretendia explorar.

Foi com o lançamento do EP “Trago”, no entanto, que a identidade do Cotidie se solidificou. O trabalho estabeleceu as bases de sua sonoridade: um rock alternativo que flerta com o indie e o post-rock, servindo de tela para letras que exploram as nuances do dia a dia, as complexidades das relações humanas e as experiências que nos moldam. A música de Jonathan Melo, sob a alcunha de Cotidie, é um convite à reflexão sobre o ordinário, transformando o mundano em arte.

“À La Carte”: Um Novo Prato Cheio de Oportunidades

Com “À La Carte”, Jonathan Melo não apenas reafirma seu compromisso com o projeto, mas também eleva suas ambições. A nova música chega com uma estratégia de divulgação mais robusta, focada em ampliar o alcance do trabalho através de uma presença mais forte nas redes sociais e o uso de campanhas de marketing direcionadas.

“Tenho confiança que essa música define bem o que proponho como artista, compositor e produtor”, afirma Melo. “Ela é o ponto de partida para uma nova fase, onde busco não apenas apresentar minhas novas composições, mas também fazer com que elas cheguem a mais pessoas. É um passo além no meu catálogo”, complementa.

A sonoridade de “À La Carte” reflete essa maturidade. A faixa apresenta uma produção cuidadosa, onde cada elemento parece ter sido meticulosamente posicionado. As guitarras, característica marcante do trabalho de Melo, constroem paisagens sonoras que variam entre a calmaria e a distorção, enquanto a linha de baixo e a bateria coesa criam uma fundação sólida para que a voz navegue por melodias cativantes e versos que convidam à interpretação.


Assista e Ouça “À La Carte”

Mergulhe na nova fase do Cotidie. Confira abaixo o vídeo oficial de “À La Carte” e ouça o single na sua plataforma de streaming preferida:

Vídeo Oficial:

Ouça a Música:


O Futuro do Projeto e Redes Sociais

O lançamento de “À La Carte” é apenas o começo de um ano promissor para o Cotidie. A decisão de lançar uma sequência de singles, em vez de um álbum completo, reflete uma adaptação aos novos tempos da indústria musical, permitindo que cada faixa receba a devida atenção e que o público possa absorver a proposta do artista de forma gradual.

Para os fãs do rock alternativo e para aqueles que buscam música com substância e profundidade, o retorno de Cotidie é uma excelente notícia. Jonathan Melo demonstra, mais uma vez, seu talento como um cronista do cotidiano, transformando suas observações e vivências em canções que ressoam com a experiência universal. “À La Carte” está servido, e o prato principal ainda está por vir.

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Por Diogo Neves, 17 anos traduzindo o peso do rock na RocKMetal

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Lançamento

Cantor e compositor italiano Stefano Attuario lança seu novo single “Amen”

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Após os aclamados singles “Insetti” e “Nemesi”, o cantor e compositor italiano Stefano Attuario revela um novo e ousado capítulo em sua evolução artística com o lançamento de “Amen” — seu mais recente single, já disponível via Terzo Millennio Records e produzido por Max Zanotti.

Com uma atmosfera inquietante e profundidade lírica, “Amen” se apresenta tanto como uma oração secular quanto um ato de rebelião — uma declaração de fé em si mesmo diante do julgamento, da dúvida e das expectativas sociais. A faixa mescla introspecção poética com texturas sonoras sombrias, oferecendo uma poderosa mensagem de sobrevivência emocional e força interior.

Em “Amen”, instrumentos acústicos e sintetizadores atmosféricos se entrelaçam para criar uma paisagem sonora cinematográfica, tão íntima quanto imersiva. Os vocais de Attuario — muitas vezes sussurrados — funcionam como um diálogo interior, enquanto a progressão harmônica conduz suavemente o ouvinte por um caminho de transformação — que acolhe tanto a dor da solidão quanto a esperança do autoconhecimento.

As letras, ricas em simbolismo e carregadas de emoção, abordam as complexidades da identidade e da condição humana. Versos como “a veia solitária que reza seu rosário” e “absinto na forma de uma fada verde” capturam o frágil equilíbrio entre o desespero e a cura. Para Attuario, as rimas não são apenas ferramentas poéticas — são talismanes contra o caos da existência moderna.

O videoclipe, dirigido com visão artística e sensibilidade, ecoa visualmente a jornada emocional da faixa. Ambientado sob o olhar julgador de figuras simbólicas e guiado pela recorrência do número três — uma referência à letra cabalística Ghimel, que representa movimento e transcendência — o vídeo culmina em uma chama simbólica. Essa imagem final funciona como metáfora de purificação e renascimento, reforçando a mensagem central da canção: o poder de reescrever nossa própria história está dentro de nós.

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PHANTASME (com ex-membros de NX Zero, Gloria) Desafia o Tempo com Novo Single e Clipe Cinematográfico “Atemporal”

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Quarteto paulista, que conta com a experiência de músicos tarimbados da cena nacional, aprofunda sua identidade sonora e visual com lançamento inspirado em Anthony Bourdain e referências que vão do Expressionismo Alemão a Tarkovsky. Ouça e assista agora!

São Paulo, SP – O cenário do rock brasileiro recebe hoje, quinta-feira, 29 de maio, mais uma descarga de talento, maturidade e experiência com o lançamento de “Atemporal”, o segundo single e videoclipe da Phantasme. Formada por Yuri Nishida (vocal e guitarra, ex-Granada), Fi Ricardo (guitarra, ex-NX Zero), Giu Canales (baixo, ex-Gloria) e Denis Mendes (bateria, ex-Vowe), a banda rapidamente se estabeleceu como uma das novidades mais instigantes do rock nacional desde sua estreia em abril com o single “Espelho”. Agora, com “Atemporal”, o quarteto não apenas dá sequência ao seu trabalho, mas também aprofunda a complexidade de sua proposta artística.

Nascida da amizade de longa data e da sinergia musical quase telepática entre seus membros – todos com passagens marcantes por bandas de grande projeção no mainstream e no alternativo –, a Phantasme demonstra em “Atemporal” uma coesão sonora que impressiona. A faixa abre com sessões rítmicas que remetem à urgência do punk rock, evoluindo para uma tapeçaria sonora rica em riffs pesados e marcantes, entrelaçados por melodias envolventes e inteligentes mudanças de compasso. “Temos a pulsação rítmica da bateria e suas diferentes opções como algo primordial em grande parte de nossas músicas. Essa energia é o fio condutor que nos guia nessa construção musical”, revela a banda, sublinhando a importância da cozinha precisa de Denis Mendes como alicerce para as explorações de Nishida, Ricardo e Canales.

A gênese de “Atemporal” partiu de um riff de guitarra, surgindo naturalmente na primeira leva de composições do grupo, um testemunho da química instantânea entre os músicos. “Nos desafiamos a tentar imprimir sonoramente a exata sensação que sentíamos na sala de ensaio. Gravamos grande parte dos takes com todos juntos, tocando ao mesmo tempo”, compartilha o quarteto, destacando a busca por uma sonoridade orgânica e visceral. Inicialmente, a canção contava com uma introdução e versos acústicos, que ganharam corpo e um refrão poderoso em estúdio. A gravação instrumental, com essa pegada semi-ao vivo, ocorreu no Estúdio High5, enquanto as vozes foram captadas no Estúdio Purosom, ambos em São Paulo. Todo o processo de captação, produção, mixagem e masterização ficou a cargo do renomado produtor musical Nigéria (Tiago Redin), garantindo um acabamento impecável à crueza intencional da banda.

A profundidade de “Atemporal” não se restringe à sua sonoridade. A letra, escrita pelo vocalista e guitarrista Yuri Nishida, é um mergulho introspectivo inspirado pelo documentário “Roadrunner”, que retrata a vida e a trágica morte do chef, escritor e ícone cultural Anthony Bourdain. Nishida enxergou em Bourdain um anti-herói de sua profissão, alguém que ousou quebrar barreiras e desmistificar regras estabelecidas. “São questões com as quais me identifico e que me inspiram profundamente. Quis que a letra fosse curta e direta, apenas um grande questionamento”, afirma Yuri.

Essa intenção se materializa nos versos iniciais da canção: “Me diga agora o que vê sob os teus pés / Me diga agora se você é o herói”. Segundo o vocalista, a filosofia de vida de Bourdain, encapsulada no lema “Não é para onde você vai. É o que você deixa para trás”, serviu como catalisador para o refrão existencial e esperançoso: “Se vejo além do sol, a vida pode ser atemporal”.

Ouça “Atemporal” AQUI! (Link direciona para o site da banda, onde o single e plataformas de streaming devem estar destacados)

Acompanhando a densidade da música, o videoclipe de “Atemporal”, dirigido por Fernando Mencocini, explora uma camada ainda mais profunda da banda, revelando uma faceta artística menos óbvia e mais cinematográfica. “Trouxemos referências que fugiam do convencional — do expressionismo alemão à linguagem contemplativa de Tarkovsky — com muitos jogos de silhueta, sombra e pontos de luz dura, criando um universo visual mais denso e enigmático”, explica o diretor.

Mencocini detalha o processo criativo como um desafio instigante: “Começamos com cenas pontuais — que carregavam a força da música e guiavam o clipe com intensidade — e aos poucos fomos completando o quebra-cabeça. A construção foi orgânica, quase sensorial. A pós-produção foi nosso maior campo de experimentação — testamos texturas, camadas e efeitos. O resultado é um trabalho que mistura força, poesia e estranheza, do jeito que a gente gosta.” O diretor também aponta que o clipe de “Atemporal” estabelece conexões com o vídeo de estreia, “Espelho”, especialmente através de imagens abstratas exibidas em monitores, formando uma unidade conceitual. Ao mesmo tempo, ele acredita que “Atemporal” inaugura uma nova e promissora ramificação estética para a Phantasme.

Assista ao videoclipe de “Atemporal” AQUI!

Phantasme, cujo nome deriva do francês antigo “fantosme” (podendo ser traduzido como “fantasma”, “ilusão” ou “fantasia”), é o resultado palpável de uma amizade sólida de décadas, interligada a uma conexão musical rara e potente. “A sensação de tocarmos juntos foi a de que já tocávamos juntos há mais de 20 anos… como é nossa amizade. O plano é se divertir”, resume a banda, evidenciando a leveza e a paixão que movem o projeto.

Com o olhar já no futuro, os artistas preparam o lançamento de novas músicas, prometendo continuar a conduzir o público por um labirinto de riffs marcantes, peso e melodias cativantes, sempre permeados por mudanças de compasso que desafiam o previsível. A sonoridade da Phantasme evoca gigantes do rock como Foo Fighters, Queens of The Stone Age e Nine Inch Nails, sem deixar de lado a energia visceral do punk rock de bandas como Hot Water Music e Face to Face. Yuri, Fi, Giu e Denis unem suas vastas bagagens e experiências individuais para forjar um som coeso, potente e cheio de identidade. “Atemporal” é mais um passo firme nessa jornada que, embora recente, já carrega o peso e a sabedoria de veteranos.

Acompanhe Phantasme nas redes sociais e plataformas:


Fonte das informações originais (press release): Ana Prado Texto base do press release por: Diogo Neves (https://instagram.com/soueudiogoneves)

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