Música
Enferrujadus: A Nova Força do Metal Brasileiro

O metal brasileiro ganha um novo peso pesado com a chegada da banda Enferrujadus. Com riffs cortantes, batidas esmagadoras e vocais intensos, o grupo se posiciona como uma verdadeira homenagem à era de ouro do metal, sem perder sua identidade contemporânea. Carregando uma energia crua e devastadora, a banda emerge como um nome de respeito na cena underground, trazendo letras afiadas que abordam a decadência social, os conflitos internos e a fúria contra um mundo em colapso.
Resistência e Brutalidade em Forma de Som
O nome Enferrujadus é uma declaração de intenções. Ele simboliza a resiliência e a força de quem, mesmo marcado pelo tempo e pelas adversidades, segue em frente sem perder a ferocidade. Como uma engrenagem que pode estar enferrujada, mas nunca para de girar, a banda se firma como uma máquina sonora imparável, pronta para esmagar tudo em seu caminho.
A sonoridade do grupo mistura influências do thrash, death e heavy metal, criando uma atmosfera de caos controlado. Os riffs são afiáveis como navalhas, a bateria traz uma pegada devastadora e os vocais alternam entre urros guturais e gritos dilacerantes, transmitindo toda a emoção e revolta presentes em suas composições.
Veteranos da Cena Underground
Formada por músicos experientes e com história no underground, a Enferrujadus não é apenas mais uma banda de metal, mas um verdadeiro grito de resistência. Os integrantes já passaram por diversas formações e projetos, e agora unem forças para criar algo autêntico e brutal. Cada músico traz sua bagagem e influências, resultando em um som que mescla técnica apurada com uma pegada visceral.
As apresentações ao vivo são verdadeiros rituais de caos, marcados por headbanging, wall of death e mosh pits insanos. A banda entrega uma performance intensa, onde a conexão com o público é essencial. Cada show é uma experiência catártica, onde o peso e a agressividade são canalizados de forma explosiva.
Letras Que Cutucam a Ferida
A proposta da Enferrujadus vai além da sonoridade pesada. Suas letras são um soco no estômago, abordando temas como o colapso social, as crises existenciais e a luta contra um sistema opressor. A banda traduz em palavras a revolta de uma geração que se sente sufocada e sem perspectivas, criando um hino para aqueles que encontram no metal um refúgio e uma forma de expressão.
O Que Vem Por Aí?
Com um EP de estreia em fase final de produção e clipes sendo preparados para lançamento, a Enferrujadus promete conquistar espaço rápido dentro da cena nacional e internacional. A banda também tem planos para uma série de apresentações ao vivo, consolidando sua reputação como uma das bandas mais agressivas e intensas da atualidade.
Prepare-se, pois a Enferrujadus chegou para destruir, resistir e fazer o metal vibrar mais forte do que nunca!
Ouça agora a single “Pátria de Fogo” e sinta o poder do metal em sua forma mais brutal! 🔥
Redator: Diogo Neves
Música
Mad Sneaks bebe na fonte do grunge anos 90 em novo single “Coma”

A banda Mad Sneaks está de volta com “Coma”, um single intenso e visceral que questiona o bizarro mercado de sonhos vazios e soluções mágicas instantâneas. Com influências marcantes do rock dos anos 90 e letras afiadas, a banda transforma desconforto em arte, entregando uma reflexão profunda sobre a sociedade atual.
“Coma” aborda as fórmulas mágicas vendidas como solução para tudo — e as dependências que essas falsas promessas geram. Hoje, mais do que nunca, nossas vaidades foram corrompidas por um comércio de sonhos onde qualquer um vende sucesso, mesmo sem sabê-lo viver. O clamor nas letras — “ Please, dream, die! Please, hunger, die!” — expressa o desejo de romper com essas ilusões sufocantes.
“É sobre querer demais e nunca se sentir suficiente”, diz o vocalista Agno Dissan. “Sobre se apegar ao que nos destrói — consumo, aparência, status — achando que isso vai preencher um vazio que, na verdade, é alimentado por tudo isso.” Curiosamente, a letra foi escrita há mais de dez anos — e soa mais atual do que nunca.
Formada por Agno Dissan, Amaury Johns e Phill Andreas, a Mad Sneaks construiu um caminho sólido no cenário alternativo. Seu primeiro álbum foi masterizado por Jack Endino (Nirvana, Soundgarden), e a banda passou por festivais como PMW, Goiânia Noise, além de abrir o show do Red Fang em São Paulo (2018).
A discografia já rendeu elogios de Charles Cross (biógrafo de Kurt Cobain) e colaborações de peso com Page Hamilton (Helmet) e Toby Wright (Alice in Chains, Korn, Slayer). Em 2023, lançaram uma inusitada versão de “Something in the Way” do Nirvana — tocada com bandolim e xilofone — oficialmente autorizada pelos detentores dos direitos da banda.
Em 2024, o grupo voltou a trabalhar com Page Hamilton, dessa vez presencialmente em São Paulo, gravando o single “Void Space”, que rendeu também um mini documentário com bastidores e depoimentos.
“Coma” já está disponível em todas as plataformas digitais, e com planos para uma turnê nos EUA já em andamento, a Mad Sneaks segue firme como uma das bandas mais ousadas e conscientes do rock pesado contemporâneo.
“Coma”: https://open.spotify.com/intl-pt/album/02I0eBZSyaHwLJon804zQU

Música
Quarteto cearense Canil lança EP “Caramelo” que une rock e poesia para retratar dramas do cotidiano

Após longo hiato, o quarteto cearense Canil está de volta com o lançamento do novo EP “Caramelo” que se encontra disponível em todas as plataformas de streaming. Nesta nova fase, a banda lança o EP
com 4 músicas inéditas acompanhadas por videoclipes. Como o título pode sugerir, “Caramelo” encontra inspiração em experiências da vida comum brasileira, as quais, no entanto, são abordadas por uma perspectiva emocional e introspectiva. O trabalho possui arranjos pesados, porém suaves e letras diretas, apesar de profundas.
As faixas “Faile (Fevereiro)”, “Da Estrada”, “Cem” e “Esqueça” retratam dramas brasileiros sob uma ótica intimista e sentimental.
Escute “Caramelo”: https://open.spotify.com/intl-pt/album/5KSL7hfawvE0xFMvL8T5Z0
Depois de um longo hiato, como foi o processo de retomada e reconexão entre vocês para criar Caramelo? Foi um período complicado… perdas pessoais, excesso de trabalho, etc. Mas, apesar de parecer que a gente estava parado, não estávamos. Montamos um home studio do zero, gravamos o Caramelo e ensaiamos músicas suficientes pra mais um EP. Cada faixa tem uma carga emocional forte. Existe alguma que vocês consideram mais representativa desse novo momento da banda?É difícil dizer, são todas representativas por perspectivas diferentes. Mas é engraçado que, como não lançavam nada desde 2020, as músicas lançadas agora já foram compostas há muito tempo. Acredito que o som que mais nos representa nesse momento está pra sair em breve.
Vocês são influenciados por nomes do grunge internacional, mas optam por cantar em português. Por que essa escolha e o que ela representa para vocês artisticamente?Na verdade, é algo tão natural que nem acho que seja uma escolha. A gente também é muito influenciado pelos compositores e intérpretes brasileiros… Chico Buarque, Edu Lobo, Elis, etc. Acho que quanto menos barreiras houver entre as letras das músicas e a emoção crua que a gente quer comunicar, melhor. Para nós, é mais fácil fazer isso em português.
Como foi trabalhar com Moisés Veloso na produção e mixagem? De que forma ele influenciou o som final do EP?O Moisés é um grande amigo, é sempre bom trabalhar com ele. Desde que a gente se conheceu, ele nos ensinou muito sobre mixagem e produção musical. Como, no caso do Caramelo, a gente já entrou no estúdio pra gravar com a produção musical praticamente fechada, a grande influência dele além da captação foi facilitar nossa chegada aos melhores timbres para cada música, principalmente os de guitarra.
Vocês mesmos fizeram a masterização do trabalho. Qual foi o maior desafio e a maior vantagem de assumir esse controle técnico da obra?Acho que a liberdade de masterizar no tempo e do modo como a banda prefere faz valer a pena assumir essa responsabilidade. A gente reconhece que pode ser uma masterização imatura pelo fato de ser a primeira, mas tudo é aprendizado. De qualquer modo, recebemos algumas orientações dos nossos amigos Moisés e Klaus Sena, uma ajuda preciosa pela qual somos muito gratos.
Música
Mauthausen lança manifesto a resistência artística em novo EP “At And Of The Sum, Leprosarium”

Formada em meados de 2022 por Jedson Cruz (guitarra/baixo), a banda ganhou força com a chegada de Vitinho (vocal) e André (bateria), consolidando um projeto musical que mergulha nas raízes mais obscuras do Death Metal Old School. Inspirados por gigantes do gênero como Cannibal Corpse, Obituary e Decapitated, o trio estreia com o EP “At And Of The Sum, Leprosarium”, uma obra densa, brutal e repleta de crítica social.
Com quatro faixas inéditas — Mauthausen, Leprosarium, Punisher e Asylum — o trabalho aborda temas como a maldade humana, doenças invisíveis, sofrimento psicológico e histórico, explorando o lado mais sombrio da existência. Tudo isso com uma sonoridade crua, direta e carregada de mensagens subliminares.
“Moribundos da desesperança e do anseio pela perdição” — é assim que a banda define a essência do EP. Não há redenção nem otimismo: apenas um reflexo cru e perturbador da realidade. O título “At And Of The Sum, Leprosarium” simboliza um ciclo onde tudo está perdido — e continuará perdido.
Este lançamento é mais que um registro sonoro: é uma declaração de resistência artística, um chamado aos que ainda têm coragem de encarar os abismos da alma humana. Com riffs cortantes, vocais guturais e batidas pesadas, o EP é um manifesto contra o conformismo e uma ode à escuridão interior.
“At And Of The Sum, Leprosarium”
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