Connect with us

Música

Canil lança videoclipe “Faile (Fevereiro)”, faixa faz parte do novo EP “Caramelo”

Published

on

Após hiato, a banda cearense Canil retoma suas atividades em grande estilo com o lançamento do videoclipe de “Faile (Fevereiro)”, faixa que integra o recém-lançado EP “Caramelo”, já disponível em todas as plataformas digitais.

Gravado em diferentes locações e momentos, o clipe combina cenas ao vivo, de estúdio e registros mais íntimos, oferecendo uma atmosfera contemplativa que dialoga com a melancolia contida na letra. As filmagens ficaram a cargo de Gecildo SousaJefferson Ribeiro (cenas com o cachorro), Lucas Leal (cenas ao vivo) e da própria banda (cenas de estúdio). A edição foi realizada por Vítor Mesquita, que costura as imagens com um ritmo sensível e envolvente.

Musicalmente, “Faile (Fevereiro)” sintetiza bem o espírito de “Caramelo”: uma canção que transita entre o peso e a suavidade, entre o concreto do cotidiano e o abstrato das emoções. Com versos como “não deixe o sol ver você amanhecer com medo”, a música convida à reflexão sobre ciclos emocionais e a sensação de paralisia diante do tempo.

O EP “Caramelo” marca um novo capítulo na trajetória da Canil, trazendo quatro músicas inéditas — “Faile (Fevereiro)”, “Da Estrada”, “Cem” e “Esqueça” — que abordam temas universais sob uma ótica introspectiva, porém ancorada na experiência brasileira. Gravado no Proaudio Studio e no MV Estúdios, o trabalho foi produzido e mixado por Moisés Veloso e pela própria banda, com masterização feita no Canil Homestúdio.

Formada em Fortaleza-CE, em 2012, a Canil é um quarteto de rock alternativo que bebe da fonte de bandas como NirvanaSoundgarden e Bush, mas opta por cantar em português. Suas letras tratam de relacionamentos, angústias urbanas e desajustes sociais, sempre com uma abordagem sincera e poética.

Música

Nome promissor do metal extremo, Resto, lança novo EP “Fadado a Cambalear”

Published

on

A banda fluminense RESTO apresenta seu aguardado EP de estreia, “Fadado a Cambalear”, já disponível em todas as plataformas digitais. Após a impactante estreia com o single “Morto Vivo”, o novo trabalho consolida a proposta lírica e sonora do projeto: um mergulho profundo nas fragilidades humanas, na inevitabilidade do declínio e na eterna luta entre persistir ou sucumbir.

Com quatro faixas intensas, o EP combina influências de doom metal, black metal e deathcore, resultando em uma sonoridade pesada, densa e atmosférica. Músicas arrastadas, vocais agressivos e riffs distorcidos compõem a base de um som visceral, que explora temas como existencialismo, desesperança e os aspectos mais obscuros da condição humana.

RESTO surge como um nome promissor na cena underground, com uma identidade autêntica e brutal que dialoga tanto com fãs do metal extremo quanto com ouvintes que buscam uma experiência musical profunda e carregada de significado.

O EP de estreia, “Fadado a Cambalear”, mergulha em temas como fragilidade, declínio e desesperança. De onde surgiu a inspiração para abordar esses aspectos sombrios da condição humana? A inspiração vem da vivência. Todo mundo carrega um peso, às vezes invisível, às vezes esmagador. A ideia foi transformar essa sensação constante de desamparo, de luta contra um ciclo que parece sempre te arrastar pra baixo, em som. Não é algo construído de fora pra dentro — é o reflexo cru de quem vive à beira, lidando com as fraturas da existência, com a falência emocional, mental e social que nos rodeia. “Fadado a Cambalear” é, antes de tudo, um grito de quem não aguenta mais, mas segue — mesmo que tropeçando.

Musicalmente, o trabalho é um choque de peso e atmosfera, com influências de doom, black e deathcore. Como vocês construíram essa sonoridade e o que ela representa para a identidade da RESTO? A sonoridade da RESTO nasceu da urgência de comunicar o peso que não é só físico, mas emocional. A mistura não foi algo pensado como fórmula, ela aconteceu naturalmente. As atmosferas sufocantes do doom, a violência seca do deathcore e o desespero do black metal refletem exatamente os sentimentos que queremos expressar. Não fazia sentido escolher entre peso, caos ou melancolia — precisava ser tudo isso ao mesmo tempo, porque é assim que a vida bate na gente. Essa é a nossa identidade: densa, arrastada, violenta e honesta.

A faixa “Morto Vivo” teve uma recepção forte como single. Como ela se conecta com o restante do EP e por que foi escolhida como a primeira amostra do projeto?
“Morto Vivo” sintetiza muito do que é o EP — tanto na sonoridade quanto na temática. Ela fala desse estado de funcionar no automático, existindo sem viver, sem perspectiva, sem alívio. A escolha como single foi quase inevitável, porque ela é direta, agressiva e carrega aquele desconforto que queríamos que as pessoas sentissem logo de cara. É como uma porta de entrada pro vazio que é o restante do trabalho.

A carga emocional do EP é intensa. Existe alguma faixa que tenha um significado mais pessoal para vocês, ou alguma que represente de forma mais crua a proposta do disco?

Todas são extremamente pessoais, mas talvez “Morto Vivo”, a faixa-título, seja a que mais escancara tudo. Ela foi a última a ser composta e carrega uma honestidade dolorosa. É quase uma carta de rendição, mas também de enfrentamento. Não é só sobre cair. É a síntese da proposta — o desconforto de existir.

“Fadado a Cambalear”: https://open.spotify.com/intl-pt/album/1XxfSi3eLQ1tsVhIOSHm6m

Continue Reading

Lançamento

Fúria Mineira estreia com o intenso single “Vozes no Vazio” e mostra personalidade no rock autoral nacional

Published

on

Diretamente do interior de Minas Gerais, a banda Fúria Mineira dá seus primeiros passos no cenário do rock autoral com o lançamento do single “Vozes no Vazio”, uma faixa potente que mergulha no lado mais sombrio das emoções humanas. Independente, sincera e visceral, a estreia do grupo já mostra que a nova geração do rock nacional segue firme, criativa e com identidade própria.

Com uma sonoridade densa, que bebe de diversas fontes — como rock alternativo, grunge, punk e o rock nacional clássico —, “Vozes no Vazio” fala sobre o silêncio interno, a confusão emocional e a sensação de vazio que tantos enfrentam em meio à rotina caótica da vida contemporânea. A letra é carregada de sentimento, enquanto os arranjos revelam maturidade e consistência, mesmo sendo o primeiro trabalho oficial da banda.

“É uma estreia feita de forma independente, sincera e com muita entrega. Estamos no começo da nossa caminhada, mas com muito propósito”, afirma a Fúria Mineira em comunicado.

O single está disponível nas principais plataformas digitais e já começa a atrair olhares de quem acompanha as novidades do rock underground brasileiro. A banda também se destaca por apostar em uma estética sombria e autêntica, que reforça o clima introspectivo e emocional da faixa.

📲 Ouça agora:

🎧 “Vozes no Vazio” – Fúria Mineira

📸 Redes sociais:

Instagram: @furiamineira
📧 Contato: furiamineira@gmail.com

A RocKMetal segue acompanhando e apoiando novas vozes do rock nacional. Fúria Mineira é uma daquelas bandas que chegam com algo a dizer — e que merecem ser ouvidas.

Redator: Diogo Neves

Continue Reading

Música

Vasoline Tuner lança jornada psicodélica no tempo  com novo single “Chilling with My Zombie”

Published

on

Quando a Vasoline Tuner anunciam material novo, você pode praticamente garantir duas coisas: vai bagunçar suas expectativas e vai soar como ninguém mais na Costa Oeste neste momento. O trio da Califórnia do Sul — liderado pelo cientista maluco do som Billy Tsounis — acaba de lançar um vídeo caleidoscópico para seu mais recente single “Chilling with my Zombie”, exatamente o tipo de sonho febril e mistura de gêneros que o público cult da banda adora.

Imagine um riff do tamanho de Sabbath que aterrissa numa viagem ácida do Flaming Lips, costurado com a atitude garage-psych e assombrado pelos vocais envoltos em eco de Tsounis. Agora imagine esse som ganhando vida visual dentro de um tipi empoeirado, animações trêmulas e cores distorcidas como em fitas VHS, que parecem tanto um filme de meia-noite dos anos 70 quanto uma arte glitch de 2025. Confira a entrevista completa com a banda.

“Chilling with my Zombie” parece uma jornada psicodélica no tempo. O que inspirou a música, tanto musicalmente quanto tematicamente? O riff da música foi inicialmente criado em um sintetizador com um ritmo electro 4/4 direto. Eu gostei de um patch específico e o riff surgiu após uma jam, depois eu o transferi para o baixo para poder demoá-lo. O tema vem de um sentimento geral, a glorificação e aceitação da apatia entre a população, o que equivale a uma vibe zumbi e, obviamente, pode ser o único ou poucos amigos que alguém tem. Zumbis. Então, é só ficar de boa com um. Ou seja um e seja um com ele. Se alimente e se consuma ao mesmo tempo.

A faixa mistura riffs pesados do rock dos anos 70 com texturas modernas de psych-pop. Como você consegue equilibrar esse som vintage com o contemporâneo? Eu não planejo muito isso, geralmente só gravo uma ideia que gosto e vou adicionando coisas em cima, musicalmente qualquer coisa pode rolar, e vendo que gosto de uma variedade de sons e texturas, geralmente acaba ficando psicodélico. Além disso, eu gosto muito dos riffs bombásticos dos anos 70 e depois as texturas pós-punk, várias camadas de som. Eu me canso muito fácil, então preciso me entreter.

Você pode nos contar sobre o processo de gravação? Alguma parte da música aconteceu de forma inesperada? Bem, tudo foi inesperado, como geralmente acontece. Eu criei o riff no sintetizador no trabalho, e quando peguei a vibe musical, de alguma forma veio a letra “chilling with my zombie”. Quando a seção rítmica, Julio e Austin, pegou o espírito, gravamos em uma ou duas tomadas. Gosto de manter tudo fresco assim, com os erros supostos e tal, mas todos têm seus momentos perfeitos, então prefiro deixar assim e seguir para a próxima música.

O videoclipe tem uma identidade visual muito distinta — quem criou o conceito e quão envolvida a banda esteve na direção criativa? Eu encontrei uma estrutura tipo tipi em um campo perto de onde moro que parecia que alguém tinha dormido lá, feito drogas, desenhado nas paredes, etc. Achei que poderíamos filmar ali ao redor. Muito deserto e meio assustador. Fizemos várias tomadas e ângulos, depois juntaram tudo com algumas animações que eu tinha conseguido, e o diretor do vídeo deu um toque artístico total.

O título “Chilling with my Zombie” é bem inusitado. Tem uma história por trás? O título veio de observar ao redor e ver algo parecido com um apocalipse zumbi, no sentido de uma zombificação pessoal, onde o consumidor é o próprio canibal.

Continue Reading

Em alta

Copyright © 2025 RocKMetal. Desenvolvido por Rarduér.

Você não pode copiar o conteúdo desta página