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Música

Jaydson compila vivências com punk rock e grunge em álbum de estreia “Live Fast, Die Old”

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“Live Fast, Die Old”, álbum de estreia de Jaydson, está disponível em todas as plataformas de streaming a partir desta sexta-feira (11). O registro é composto por nove músicas que compilam as referências musicais acumuladas desde a adolescência do artista, passando pelo punk rock, hardcore melódico, grunge e rock alternativo. As letras, cantadas em português e inglês, fazem uma crônica das vivências do músico, indo de questionamentos pessoais à contestação. O disco foi precedido pelos singles ‘I Don’t Wanna Die Young’, ‘Camisa Amarela’ e ‘Filme do Almodóvar’. Ouça neste link.

Para materializar suas composições, Jaydson – que canta e toca guitarra – reuniu músicos experientes da cena gaúcha: Marcel Bittencourt (que assumiu o baixo e a produção das faixas), Renato Siqueira (bateria) e Rodrigo Ferreira (guitarra). Nirvana, NOFX e Júpiter Maçã estão entre as influências encontradas no trabalho do grupo.

““Live Fast, Die Old” é a concretização de um sonho de fazer música, mas vai além. Já são quase dois anos no processo de produção, organização de materiais antigos e composição de novas canções. E tudo isso está num álbum que me deixa muito orgulhoso e satisfeito. Todas as minhas influências e anseios estão bem representados ali. É um disco que fiz pensando no que eu gostaria de ouvir”, avalia Jaydson que, por circunstâncias da vida, deixou a música de lado quando mais jovem e, desde 2022, retomou a antiga paixão.

Liricamente, o álbum divide-se em três momentos, cada um contemplando uma trinca de músicas. A trilogia que abre o disco – ‘She Never Even Tried’, ‘Filme do Almodóvar’ e ‘Afraid’ – é dedicada às relações interpessoais. Já ‘Live Fast, Die Old’, ‘I Don’t Wanna Die Young’ e ‘Camisa Amarela’ foram baseadas em uma visão crítica da sociedade. Por fim, ‘Psilocybin’, ‘Somos só Carbono’ e ‘Misery’ (com participação de vocalista Tom Zynski, da It’s All Red) são inspiradas em questionamentos existenciais e numa possível falta de perspectiva – algo na linha “no future”, dos Sex Pistols. Boas sacadas, ironia, posicionamento político e niilismo permeiam o conteúdo temático.

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A capa é assinada pelo artista Gus Serrano (que já fez trabalhos para o Rock In Rio e Cachorro Grande), também responsável pelas ilustrações de dois dos três singles lançados anteriormente. O desenho teve como referência os álbuns “…And Out Come the Wolves”, do Rancid, e o EP autointitulado do Minor Threat (ambos mostrando músicos sentados em escadas).

“Live Fast, Die Old” é a trilha sonora para quem tem urgência de viver e sabe que é preciso consciência do próprio lugar no mundo para aproveitar o tempo.

Ficha técnica:
Jaydson – vocal e guitarra
Rodrigo Ferreira – guitarra
Fabrício Araújo – guitarra e arranjos em “I Don’t Wanna Die Young”
Marcel Bittencourt – baixo
Renato Siqueira – bateria
Tom Zinsky – teclados em ‘Misery’

Produção Musical – Marcel Bittencourt
Engenharia de Áudio – Rafael Siqueira
Preparação Vocal – Tom Zinsky
Mixagem – Davi Pacote
Masterização – Marvin T

Faixas
‘She Never Even Tried’
‘Filme do Almodóvar’
 ‘Afraid’
‘Live Fast, Die Old’
‘I Don’t Wanna Die Young’
‘Camisa Amarela’
‘Psilocybin’
‘Somos só Carbono’
‘Misery’ (feat Tom Zynski)–

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Fonte: Homero Pivotto Jr. (Jornalista e assessor de Imprensa )

Redator: Diogo Neves

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Música

Nasi pede desculpas aos companheiros do Ira! após polêmica política e cancelamentos de shows: “Levei para o lado pessoal”

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O vocalista da emblemática banda de rock nacional Ira!, Nasi, veio a público nesta semana para se retratar com seus colegas de grupo após declarações políticas feitas durante um show em Contagem, Minas Gerais, que desencadearam uma onda de polêmicas e resultaram no cancelamento de quatro apresentações no sul do Brasil.

O episódio ocorreu durante uma performance recente, quando o artista, visivelmente exaltado, proferiu gritos de “sem anistia” – um slogan associado à responsabilização de autoridades do governo anterior. Em meio à manifestação, parte do público reagiu com vaias, ao que Nasi respondeu de forma contundente: pediu que os que discordassem “deixassem o local” e declarou que “bolsonaristas nunca mais voltassem a um show seu ou da banda”.

A repercussão imediata das declarações foi intensa. A produtora 3LM Entretenimento, responsável por shows do Ira! no sul do país, afirmou que, após o ocorrido, recebeu uma enxurrada de pedidos de reembolso de ingressos, o que inviabilizou a manutenção das apresentações agendadas. Em nota, a empresa comunicou oficialmente o cancelamento dos eventos, destacando que a medida visou respeitar a opinião do público e garantir a viabilidade logística das apresentações.

Diante da repercussão, Nasi decidiu se posicionar com mais clareza em relação aos acontecimentos. Em uma declaração pública, o cantor lamentou profundamente os desdobramentos e reconheceu que agiu de forma emocional no calor do momento.

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Acabei levando a coisa muito para o lado pessoal, porque ao longo desses mais de 44 anos como cantor já enfrentei muita provocação… o que é normal para um artista com certo nível de popularidade. Tenho certeza de que não fui claro no fim do meu discurso. O que eu queria dizer é que pessoas com ideologias reacionárias, e aí eu deveria ter sido mais específico, não representam os valores da banda“, explicou o vocalista.

O artista também fez questão de pontuar que não é contra posicionamentos políticos divergentes, desde que inseridos dentro dos limites do estado democrático de direito.

Eu não tenho nada contra quem é conservador, de direita democrática. A democracia é o nosso limite, entende? Respeito quem é conservador, quem é progressista, liberal… todos são peças do tabuleiro democrático”, afirmou.

Em um gesto de autocrítica, Nasi estendeu suas desculpas aos colegas de banda, reconhecendo que suas atitudes acabaram impactando financeiramente o grupo e gerando desgaste entre os integrantes.

Lamento, inclusive me desculpo com meus companheiros, porque um ato meu — que não imaginei que teria essa repercussão — causou prejuízos e desconforto. Mas a gente vai recuperar, como já está começando a recuperar”, concluiu.

O Ira!, fundado nos anos 1980, é uma das bandas mais icônicas do rock nacional, conhecida por sua postura crítica e seu engajamento em temas sociais. No entanto, os recentes acontecimentos reacendem o debate sobre os limites entre opinião pessoal e posicionamento institucional em ambientes artísticos — especialmente em tempos de polarização política.

Apesar dos reveses, a banda segue com a agenda de shows ativa e já articula novas datas para as regiões afetadas. Internamente, o grupo tenta equilibrar o direito à expressão individual de seus membros com a responsabilidade coletiva que envolve décadas de carreira e uma base sólida de fãs.

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Redator: Diogo Neves

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Música

Noizzy lança novo single “Dreamland” e anuncia data de novo álbum

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A banda Noizzy acaba de lançar novo single “Dreamland” em todas as plataformas de streaming- marcando o início de uma nova fase com seu aguardado álbum conceitual de mesmo nome. Gravado 100% de forma analógica no renomado Forest Lab Studio, sob a produção de Lisciel Franco, Dreamland transcende o formato tradicional de disco para oferecer uma jornada sonora visceral, densa e profundamente emocional. O álbum completo chega no dia 23 de maio de 2025, pelo selo Electric Funeral Records.

Formada em 2009 no interior de São Paulo, a Noizzy é conhecida por sua autenticidade, peso e performances ao vivo arrebatadoras. A atual formação conta com Romeu Dreadcore (vocal), Vitor Leandro (guitarra), Ivan Sismon (baixo) e Pepe DMarco (bateria). A banda já soma um álbum e cinco singles lançados, além de importantes premiações em festivais e reconhecimento no cenário nacional.

Dreamland é mais que um álbum — é uma experiência. A faixa-título, que também abre o disco, convida o ouvinte a adentrar um universo onde realidade e ilusão se misturam, estabelecendo o tom conceitual que permeia todo o trabalho. Músicas como FakeAddiction e Time aprofundam temas como identidade, vício, efemeridade e busca por sentido, enquanto faixas como Cycle e Here marcam pontos de virada emocionais dentro da narrativa do álbum.

Na segunda metade, canções como FacesSandsWake UpNeed e Not Enough expandem a proposta onírica e reflexiva do disco, culminando em um final catártico que propõe libertação e aceitação.

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A trajetória recente da banda inclui o destaque no primeiro episódio do Tour Metal (Crash TV), onde foram entrevistados por Marcello Pompeu (Korzus) — vencedor do Grammy e um dos ícones do metal nacional. Impressionado com a proposta da Noizzy, Pompeu não só ofereceu mentorias valiosas, como também convidou a banda para gravar um próximo trabalho sob sua produção.

Com Dreamland, a Noizzy reafirma sua força no cenário do metal autoral brasileiro, entregando um disco conceitual que é, ao mesmo tempo, cru, sensível e brutalmente honesto.

“Dreamland”

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Música

Veteranos do punk californiano, Infamous Stiffs, lançam novo single “Loose Screwz”

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Os punk rockers do sul da Califórnia, Infamous Stiffs, estão de volta com mais uma explosão de caos sonoro! Seu novo single, “Loose Screwz”, é o lançamento mais recente do seu próximo EP de seis faixas, “The Ornery Six”, que será lançado em breve pela Golden Robot Records.

“Há muita loucura aqui nos Estados Unidos”, explica a banda. “Você é rasgado aqui, dilacerado ali… Misture tudo isso em uma música com um toque de otimismo, e você tem ‘Loose Screwz’.” Alto. Cru. Sem filtros. Com esperança suficiente para manter tudo junto.

Formados em 2019, pouco antes da pausa mundial, os Infamous Stiffs surgiram do sul da Califórnia com décadas de punk rock no currículo. Das raízes locais ao universo punk rock mais amplo, os integrantes tocaram em bandas lendárias como Verbal Abuse, Electric Frankenstein, Hollywood Hate, The Boneless Ones, The Avengers e muito mais. 

Espere ganchos contagiantes, grooves intensos e uma vontade inabalável de gritar, rebolar e mexer os quadris! Com um som impactante e cheio de arrogância, o Infamous Stiffs está aqui para nos lembrar como é o verdadeiro som do punk rock ‘n’ roll.

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