Música
Paulistas do Mad Sneaks lançam novo single “Biocide”

A banda paulistana Mad Sneaks, formada por Agno Dissan, Amaury Johns e Phill Andreas, segue consolidando sua identidade sonora inspirada no rock dos anos 90. Com uma energia visceral e influências que passeiam pelo grunge, stoner e rock alternativo, a banda vem construindo uma trajetória marcante na cena underground brasileira.
O trio já trabalhou com Jack Endino e Toby Wright, produtores lendários que ajudaram a moldar o som de bandas como Nirvana, Soundgarden, Alice in Chains, Korn e Slayer. Além disso, a Mad Sneaks também contou com a participação especial de Page Hamilton (Helmet) em uma de suas faixas, reforçando sua conexão com nomes icônicos do rock mundial. No palco, a banda já marcou presença em festivais como PMW (Palmas), Goiânia Noise e ainda abriu o show do Red Fang em São Paulo.
Agora, a Mad Sneaks inicia 2025 com uma série de lançamentos, começando pelo single “Biocide”, uma faixa que traduz bem a essência do grupo. A música nasceu de um processo espontâneo: “Estava praticando guitarra, testando alguns dedilhados, e sem querer surgiu essa introdução. A partir disso, tudo se desenvolveu de forma natural e divertida. Como gostamos de um som barulhento, a segunda parte da música instintivamente tomou um caminho mais rápido e pesado. Esse contraste cria uma experiência sonora bem interessante para quem ouve”, comenta a banda.
Curiosamente, “Biocide” foi originalmente composta para ser a última faixa do álbum, mas a estratégia de lançamento de singles permitiu que a banda antecipasse essa canção, uma de suas favoritas para tocar ao vivo. “Estamos ansiosos para lançá-la logo e para que o público crie uma conexão ainda maior com ela nos shows”, afirmam os integrantes.
A arte da capa de “Biocide” também tem uma história curiosa. A imagem central é um calango fotografado por Agno Dissan há mais de 15 anos. “Ele já estava morto e seco há muito tempo, mas sua posição criava uma ilusão de ótica, como se estivesse sorrindo. O contraste da imagem conversa muito bem com o tema da música, então decidimos juntar ambas as artes”, explica. A montagem final foi feita por Amaury Johns, responsável por grande parte das capas da banda.
“Biocide”: https://open.spotify.com/intl-pt/album/4yf7CYbaHi6VAzttdmu6Zs

Música
RESTO lança seu EP de estreia “Fadado a Cambalear”

A banda fluminense RESTO apresenta seu aguardado EP de estreia, “Fadado a Cambalear”, já disponível em todas as plataformas digitais. Após a impactante estreia com o single “Morto Vivo”, o novo trabalho consolida a proposta lírica e sonora do projeto: um mergulho profundo nas fragilidades humanas, na inevitabilidade do declínio e na eterna luta entre persistir ou sucumbir.
Com quatro faixas intensas, o EP combina influências de doom metal, black metal e deathcore, resultando em uma sonoridade pesada, densa e atmosférica. Músicas arrastadas, vocais agressivos e riffs distorcidos compõem a base de um som visceral, que explora temas como existencialismo, desesperança e os aspectos mais obscuros da condição humana.
RESTO surge como um nome promissor na cena underground, com uma identidade autêntica e brutal que dialoga tanto com fãs do metal extremo quanto com ouvintes que buscam uma experiência musical profunda e carregada de significado.
“Fadado a Cambalear”: https://open.spotify.com/intl-pt/album/1XxfSi3eLQ1tsVhIOSHm6m

Música
Duo alemão de death metal UNINHIBITED lança novo EP “Scourge”

A dupla alemã de death metal UNINHIBITED retorna com seu novo EP, Scourge, trazendo uma abordagem brutal e atmosférica ao gênero. Conhecidos por seus vocais guturais, riffs arrasadores e profundidade emocional, Basti (vocal) e Marco (música) desafiam os limites da música extrema com este novo e poderoso lançamento.
Após o sucesso do álbum de estreia, a banda não perdeu tempo em criar material novo. Com paixão compartilhada e um processo de composição intuitivo, os dois músicos concluíram Scourge em apenas alguns meses — produzindo, mixando e masterizando o EP inteiro de forma independente para garantir total controle criativo. O resultado: um som cru e intransigente que captura perfeitamente a visão do UNINHIBITED sobre o death metal moderno.
“Scourge” é pura brutalidade do death metal — mas com camadas inesperadas. O EP equilibra blast beats, palhetadas tremolo selvagens e guturais com momentos de atmosfera sombria e composições complexas. Faixas como a épica de 8 minutos “Blood Sucker” e a arrasadora “Excavation” demonstram a capacidade da banda de mesclar complexidade e potência bruta com perfeição.
Fortemente inspirado por lendas da velha guarda como Cannibal Corpse, Morbid Angel e Entombed, o UNINHIBITED também injeta seu próprio toque moderno — criando uma música que soa clássica e intensamente refrescante. Como a banda diz: “Este é o death metal como acreditamos que deveria soar — puro, sombrio e emocional, sem concessões.”
Scourge: https://open.spotify.com/intl-pt/album/13Ieaz7gEBwDDE7Pze7kks

Música
Nasi pede desculpas aos companheiros do Ira! após polêmica política e cancelamentos de shows: “Levei para o lado pessoal”

O vocalista da emblemática banda de rock nacional Ira!, Nasi, veio a público nesta semana para se retratar com seus colegas de grupo após declarações políticas feitas durante um show em Contagem, Minas Gerais, que desencadearam uma onda de polêmicas e resultaram no cancelamento de quatro apresentações no sul do Brasil.
O episódio ocorreu durante uma performance recente, quando o artista, visivelmente exaltado, proferiu gritos de “sem anistia” – um slogan associado à responsabilização de autoridades do governo anterior. Em meio à manifestação, parte do público reagiu com vaias, ao que Nasi respondeu de forma contundente: pediu que os que discordassem “deixassem o local” e declarou que “bolsonaristas nunca mais voltassem a um show seu ou da banda”.
A repercussão imediata das declarações foi intensa. A produtora 3LM Entretenimento, responsável por shows do Ira! no sul do país, afirmou que, após o ocorrido, recebeu uma enxurrada de pedidos de reembolso de ingressos, o que inviabilizou a manutenção das apresentações agendadas. Em nota, a empresa comunicou oficialmente o cancelamento dos eventos, destacando que a medida visou respeitar a opinião do público e garantir a viabilidade logística das apresentações.
Diante da repercussão, Nasi decidiu se posicionar com mais clareza em relação aos acontecimentos. Em uma declaração pública, o cantor lamentou profundamente os desdobramentos e reconheceu que agiu de forma emocional no calor do momento.
“Acabei levando a coisa muito para o lado pessoal, porque ao longo desses mais de 44 anos como cantor já enfrentei muita provocação… o que é normal para um artista com certo nível de popularidade. Tenho certeza de que não fui claro no fim do meu discurso. O que eu queria dizer é que pessoas com ideologias reacionárias, e aí eu deveria ter sido mais específico, não representam os valores da banda“, explicou o vocalista.
O artista também fez questão de pontuar que não é contra posicionamentos políticos divergentes, desde que inseridos dentro dos limites do estado democrático de direito.
“Eu não tenho nada contra quem é conservador, de direita democrática. A democracia é o nosso limite, entende? Respeito quem é conservador, quem é progressista, liberal… todos são peças do tabuleiro democrático”, afirmou.
Em um gesto de autocrítica, Nasi estendeu suas desculpas aos colegas de banda, reconhecendo que suas atitudes acabaram impactando financeiramente o grupo e gerando desgaste entre os integrantes.
“Lamento, inclusive me desculpo com meus companheiros, porque um ato meu — que não imaginei que teria essa repercussão — causou prejuízos e desconforto. Mas a gente vai recuperar, como já está começando a recuperar”, concluiu.
O Ira!, fundado nos anos 1980, é uma das bandas mais icônicas do rock nacional, conhecida por sua postura crítica e seu engajamento em temas sociais. No entanto, os recentes acontecimentos reacendem o debate sobre os limites entre opinião pessoal e posicionamento institucional em ambientes artísticos — especialmente em tempos de polarização política.
Apesar dos reveses, a banda segue com a agenda de shows ativa e já articula novas datas para as regiões afetadas. Internamente, o grupo tenta equilibrar o direito à expressão individual de seus membros com a responsabilidade coletiva que envolve décadas de carreira e uma base sólida de fãs.
Redator: Diogo Neves
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