Música
WE THE PEOPLE – O grito do rock renasce com a Jon Roger Band

Imagine a fúria rebelde do Rage Against the Machine se unindo à intensidade melódica do Audioslave. Essa é a vibração que pulsa em “We the People”, o mais recente lançamento da Jon Roger Band. A música é um manifesto visceral, carregando nas letras o peso das lutas sociais, enquanto as guitarras entregam uma força avassaladora que revive a essência mais pura do rock.
Mais do que uma música, “We the People” é um chamado: aumente o volume, vista sua camiseta preta e deixe o som ecoar. Aqui, o rock não é apenas nostalgia; é uma declaração viva e potente de resistência e autenticidade.
Ouça agora:
JON ROGER BAND – Uma nova identidade no rock alternativo
A Jon Roger Band mistura influências icônicas do rock alternativo, como Audioslave, Silverchair, Soundgarden e Stone Temple Pilots, com um toque singular de brasilidade inspirado na ousadia do Sepultura. Formada por Lucas Poltronieri, Carone Netto e o multi-instrumentista e produtor Ricardo Mendes (conhecido como “Cachalote”), a banda emergiu no início de 2024 com uma proposta inovadora e autêntica.
O nome é uma homenagem aos lendários David “Jon” Gilmour e George “Roger” Waters, num tributo que ecoa o espírito criativo de Syd Barrett, que batizou o Pink Floyd. Assim como os ícones que os inspiraram, a Jon Roger Band traz letras carregadas de significado e melodias intensas, criando um som que é ao mesmo tempo familiar e completamente único.
Presença digital e impacto
Desde o início, a banda tem investido fortemente em plataformas digitais, especialmente no Spotify, onde vem conquistando uma base crescente de ouvintes. A recepção calorosa reforça a conexão entre a música autêntica da banda e os fãs de um rock forte e real.
Com cada lançamento, a Jon Roger Band solidifica sua marca, transformando ouvintes ocasionais em seguidores leais. Comprometida com a autenticidade e a qualidade, a banda promete levar o rock a novos patamares, enquanto mantém viva a chama de um gênero que nunca se rende.
Ouça “We the People” e sinta o rock renascer em toda sua força e relevância.
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Redator: Diogo Neves

Música
Mad Sneaks bebe na fonte do grunge anos 90 em novo single “Coma”

A banda Mad Sneaks está de volta com “Coma”, um single intenso e visceral que questiona o bizarro mercado de sonhos vazios e soluções mágicas instantâneas. Com influências marcantes do rock dos anos 90 e letras afiadas, a banda transforma desconforto em arte, entregando uma reflexão profunda sobre a sociedade atual.
“Coma” aborda as fórmulas mágicas vendidas como solução para tudo — e as dependências que essas falsas promessas geram. Hoje, mais do que nunca, nossas vaidades foram corrompidas por um comércio de sonhos onde qualquer um vende sucesso, mesmo sem sabê-lo viver. O clamor nas letras — “ Please, dream, die! Please, hunger, die!” — expressa o desejo de romper com essas ilusões sufocantes.
“É sobre querer demais e nunca se sentir suficiente”, diz o vocalista Agno Dissan. “Sobre se apegar ao que nos destrói — consumo, aparência, status — achando que isso vai preencher um vazio que, na verdade, é alimentado por tudo isso.” Curiosamente, a letra foi escrita há mais de dez anos — e soa mais atual do que nunca.
Formada por Agno Dissan, Amaury Johns e Phill Andreas, a Mad Sneaks construiu um caminho sólido no cenário alternativo. Seu primeiro álbum foi masterizado por Jack Endino (Nirvana, Soundgarden), e a banda passou por festivais como PMW, Goiânia Noise, além de abrir o show do Red Fang em São Paulo (2018).
A discografia já rendeu elogios de Charles Cross (biógrafo de Kurt Cobain) e colaborações de peso com Page Hamilton (Helmet) e Toby Wright (Alice in Chains, Korn, Slayer). Em 2023, lançaram uma inusitada versão de “Something in the Way” do Nirvana — tocada com bandolim e xilofone — oficialmente autorizada pelos detentores dos direitos da banda.
Em 2024, o grupo voltou a trabalhar com Page Hamilton, dessa vez presencialmente em São Paulo, gravando o single “Void Space”, que rendeu também um mini documentário com bastidores e depoimentos.
“Coma” já está disponível em todas as plataformas digitais, e com planos para uma turnê nos EUA já em andamento, a Mad Sneaks segue firme como uma das bandas mais ousadas e conscientes do rock pesado contemporâneo.
“Coma”: https://open.spotify.com/intl-pt/album/02I0eBZSyaHwLJon804zQU

Música
Quarteto cearense Canil lança EP “Caramelo” que une rock e poesia para retratar dramas do cotidiano

Após longo hiato, o quarteto cearense Canil está de volta com o lançamento do novo EP “Caramelo” que se encontra disponível em todas as plataformas de streaming. Nesta nova fase, a banda lança o EP
com 4 músicas inéditas acompanhadas por videoclipes. Como o título pode sugerir, “Caramelo” encontra inspiração em experiências da vida comum brasileira, as quais, no entanto, são abordadas por uma perspectiva emocional e introspectiva. O trabalho possui arranjos pesados, porém suaves e letras diretas, apesar de profundas.
As faixas “Faile (Fevereiro)”, “Da Estrada”, “Cem” e “Esqueça” retratam dramas brasileiros sob uma ótica intimista e sentimental.
Escute “Caramelo”: https://open.spotify.com/intl-pt/album/5KSL7hfawvE0xFMvL8T5Z0
Depois de um longo hiato, como foi o processo de retomada e reconexão entre vocês para criar Caramelo? Foi um período complicado… perdas pessoais, excesso de trabalho, etc. Mas, apesar de parecer que a gente estava parado, não estávamos. Montamos um home studio do zero, gravamos o Caramelo e ensaiamos músicas suficientes pra mais um EP. Cada faixa tem uma carga emocional forte. Existe alguma que vocês consideram mais representativa desse novo momento da banda?É difícil dizer, são todas representativas por perspectivas diferentes. Mas é engraçado que, como não lançavam nada desde 2020, as músicas lançadas agora já foram compostas há muito tempo. Acredito que o som que mais nos representa nesse momento está pra sair em breve.
Vocês são influenciados por nomes do grunge internacional, mas optam por cantar em português. Por que essa escolha e o que ela representa para vocês artisticamente?Na verdade, é algo tão natural que nem acho que seja uma escolha. A gente também é muito influenciado pelos compositores e intérpretes brasileiros… Chico Buarque, Edu Lobo, Elis, etc. Acho que quanto menos barreiras houver entre as letras das músicas e a emoção crua que a gente quer comunicar, melhor. Para nós, é mais fácil fazer isso em português.
Como foi trabalhar com Moisés Veloso na produção e mixagem? De que forma ele influenciou o som final do EP?O Moisés é um grande amigo, é sempre bom trabalhar com ele. Desde que a gente se conheceu, ele nos ensinou muito sobre mixagem e produção musical. Como, no caso do Caramelo, a gente já entrou no estúdio pra gravar com a produção musical praticamente fechada, a grande influência dele além da captação foi facilitar nossa chegada aos melhores timbres para cada música, principalmente os de guitarra.
Vocês mesmos fizeram a masterização do trabalho. Qual foi o maior desafio e a maior vantagem de assumir esse controle técnico da obra?Acho que a liberdade de masterizar no tempo e do modo como a banda prefere faz valer a pena assumir essa responsabilidade. A gente reconhece que pode ser uma masterização imatura pelo fato de ser a primeira, mas tudo é aprendizado. De qualquer modo, recebemos algumas orientações dos nossos amigos Moisés e Klaus Sena, uma ajuda preciosa pela qual somos muito gratos.
Música
Mauthausen lança manifesto a resistência artística em novo EP “At And Of The Sum, Leprosarium”

Formada em meados de 2022 por Jedson Cruz (guitarra/baixo), a banda ganhou força com a chegada de Vitinho (vocal) e André (bateria), consolidando um projeto musical que mergulha nas raízes mais obscuras do Death Metal Old School. Inspirados por gigantes do gênero como Cannibal Corpse, Obituary e Decapitated, o trio estreia com o EP “At And Of The Sum, Leprosarium”, uma obra densa, brutal e repleta de crítica social.
Com quatro faixas inéditas — Mauthausen, Leprosarium, Punisher e Asylum — o trabalho aborda temas como a maldade humana, doenças invisíveis, sofrimento psicológico e histórico, explorando o lado mais sombrio da existência. Tudo isso com uma sonoridade crua, direta e carregada de mensagens subliminares.
“Moribundos da desesperança e do anseio pela perdição” — é assim que a banda define a essência do EP. Não há redenção nem otimismo: apenas um reflexo cru e perturbador da realidade. O título “At And Of The Sum, Leprosarium” simboliza um ciclo onde tudo está perdido — e continuará perdido.
Este lançamento é mais que um registro sonoro: é uma declaração de resistência artística, um chamado aos que ainda têm coragem de encarar os abismos da alma humana. Com riffs cortantes, vocais guturais e batidas pesadas, o EP é um manifesto contra o conformismo e uma ode à escuridão interior.
“At And Of The Sum, Leprosarium”
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