Rubah é o nome artístico de Edgard Leite de Oliveira, escritor, compositor, guitarrista e músico nascido em Minas Gerais. Foi vocalista e fundador da banda MISERICORE (1999) onde gravou os discos “Cidadão Perfeito” (2001) e “Misericore” (2004), foi também vocalista e fundador da banda M.E.KA. (2007) e baixista da banda DOPS de 2012 a 2015, gravando diversos trabalhos.
O nome artístico é um apelido dado por uma amiga Iraniana que disse que ele teria o rosto de Rubah. Rubah é uma palavra usada em alguns países da África e da Ásia referindo-se a lobo, cão de caça.
Em 2019 o músico lançou seu primeiro trabalho solo, todas as músicas e letras de sua autoria. Compôs e gravou voz baixo e guitarra no estúdio Delirio Graba em Buenos Aires, novembro de 2018, dividindo a direção musical com Ivan Caplan, produtor reconhecido pelos grandes trabalhos no rock argentino.
O trabalho apresenta uma inquietação artística e sonora com a contemporaneidade e a modernidade, na tentativa de expressar sentimentos latino americanos.
Foram lançados 3 singles, no formato musica / documentário.
A primeira música, Refúgio, vídeo clip gravado em Belo Horizonte sob direção Randy Vieira Moraes do Divera estúdio. O vídeo documentário é interpretado por atrizes negras que buscam os sentimentos das mulheres haitianas imigrantes, que artisticamente transmite o sentimento da letra: “Escrava moderna, condenada / Carne sem alma, refugiada / Fronteira fechada, arame farpado / Sozinha na estrada resignada”.
Data de lançamento: 19/07/2019.
A segunda música, Chumbo, um rock mais intimista, levanta sentimentos da música negra na atualidade. “Há cidades por toda parte e poucas vozes nas ruas... No espesso espelho a face mal dormida do pesado pesadelo que a saliva amarga... Sórdidos algozes cultivadores do vazio, sugerem o abismo da solidão sem pão sob o silêncio de chumbo”.
Data de lançamento: 16/08/2019.
A terceira música, Encruzilhada, um blues moderno, poesia e sentimento humano frutos de uma mente em atividade constante, solos de guitarra a meio a estrofes de letras cotidianas. “Um café amargo, um charuto ao fim, muitas ideias passam por mim, bailarina nua, um blues antigo, o lixeiro lendo Conceição Evaristo, borboletas por toda parte um solo para Rosetta Tharpe... Um café amargo, um charuto ao fim, versos secretos de Samih Al-Qassim... Na encruzilhada, sempre a chuva cai. Alagando almas, doce como o run”.
Data de lançamento: 16/10/2019.
Atualmente o projeto se organiza para lançar o EP – Encruzilhada, que conta com os três singles já lançados, além de mais três faixas inéditas. Nele podemos conferir a versão “Encruzilhada II”, com a participação novamente do produtor argentino Ivan Caplan e que vem acompanhada de um videoclipe. Complementando o EP, contamos com o lado B-Side, que é composto por versões ao vivo de “Refúgio” e “Chumbo”, gravadas em formato de poket show no Estúdio Marcenaria, de Belo Horizonte, Minas Gerais.
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